Lesões traumáticas, como acidentes de trânsito, causam impacto econômico significativo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que esses acidentes custam entre 1% e 3% do PIB anual de cada país, totalizando US$ 1,8 trilhão globalmente. Esses valores incluem custos médicos, perda de produtividade e despesas de reabilitação. Nos países de baixa e média renda, onde mais de 90% das mortes no trânsito ocorrem, o impacto financeiro é ainda mais devastador, aumentando as desigualdades.
No Brasil, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) calcula que os acidentes de trânsito custam cerca de R$ 50 bilhões por ano. Esses custos abrangem despesas hospitalares, tratamentos, reabilitação e perda de produtividade. Cada vítima fatal custa, em média, R$ 250 mil ao sistema de saúde e previdência. Já os casos graves têm custos superiores a R$ 100 mil por paciente.

Os Custos das Quedas, Especialmente em Idosos
As quedas também têm custos crescentes, principalmente em populações idosas. Globalmente, os gastos médicos diretos ultrapassam US$ 50 bilhões anuais. No Brasil, em 2020, as quedas geraram aproximadamente R$ 200 milhões ao Sistema Único de Saúde (SUS). Esses custos incluem cirurgias, internações prolongadas e programas de reabilitação. Além disso, o envelhecimento populacional aumenta a frequência desses eventos.
O Peso Econômico da Violência Interpessoal
A violência interpessoal é outro fator significativo. Na América Latina, com as maiores taxas de homicídios do mundo, os custos relacionados à violência ultrapassam US$ 300 bilhões anuais. No Brasil, os custos diretos associados à violência interpessoal, incluindo atendimentos de emergência e internações, superam R$ 2 bilhões por ano. Além disso, os custos indiretos, como perda de produtividade e retração de investimentos, são igualmente expressivos.
A Necessidade de Políticas Públicas para Reduzir Custos
Os dados reforçam a urgência de políticas públicas integradas para mitigar os custos econômicos do trauma. Investimentos em segurança viária, campanhas de prevenção e programas para reduzir quedas e violência são essenciais. Além disso, a colaboração entre saúde, segurança pública e políticas sociais pode reduzir impactos financeiros, promovendo saúde e desenvolvimento sustentável.

Concluindo, o trauma é um problema global que afeta diretamente as economias e a qualidade de vida das pessoas. Medidas preventivas e o fortalecimento dos sistemas de emergência podem transformar essa realidade. Assim, os custos associados às lesões traumáticas podem ser reduzidos de forma significativa.
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